JESUS
Anderson Braga Horta MG(1934- )
Noite clara em Belém. Canta em surdina
o luar no firmamento constelado.
Natal – noite de luz, noite divina.
Cristo – um lírio na treva do pecado.
Brilha agora, no céu da Palestina,
meigo, intenso clarão abençoado:
do espaço, a estrela aos simples ilumina
o berço do Senhor recém-chegado.
Os reis magos e os cândidos pastores
dão-lhe incenso, ouro e mirra, hinos e flores...
e o Menino, alegrando-se, sorria...
José fitava o céu, todo ventura.
E as estrelas, chorando de ternura,
cintilavam nos olhos de Maria.
Noite clara em Belém. Canta em surdina
o luar no firmamento constelado.
Natal – noite de luz, noite divina.
Cristo – um lírio na treva do pecado.
Brilha agora, no céu da Palestina,
meigo, intenso clarão abençoado:
do espaço, a estrela aos simples ilumina
o berço do Senhor recém-chegado.
Os reis magos e os cândidos pastores
dão-lhe incenso, ouro e mirra, hinos e flores...
e o Menino, alegrando-se, sorria...
José fitava o céu, todo ventura.
E as estrelas, chorando de ternura,
cintilavam nos olhos de Maria.